O Regresso das grandes noites europeias.
Depois do jogo menos conseguido na cidade Berço, era fundamental entrar bem na Liga dos Campeões. O adversário era teóricamente acessível e o Porto entrou em campo com a carne toda no assador, dominando desde o primeiro minuto e chegando naturalmente ao golo através de uma fífia do guarda redes adversário.
Mais uma vez apresentando um sistema muito híbrido que alternava entre o clássico 4-3-3 e uma novidade este ano que passava por um 4-2-3-1 com o Herrera a jogar quase ao lado do Casemiro e o Adrién no meio, Brahimi na esquerda e Quaresma na direita a formar uma linha atrás do Jackson. A mudança táctica constante durante o jogo confundiu por completo a equipa do Bate Borisov e o resultado evoluiu para números históricos.
Por muito que se queira desvalorizar esta goleada do Porto, os números não costumam mentir. Este Bate Borisov é campeão à 8 anos seguidos tendo roubado pontos nesse período a equipas como o Zenit, Juventus, Milão e Bayern. Real Madrid e Barcelona ganharam por 2-0 e 4-0 respectivamente, ou seja, vendo bem as contas e os números, golear esta equipa é um feito digno de ser destacado.
Melhor em campo não há dúvidas, Brahimi. Começam a faltar adjectivos para qualificar as exibições do argelino. Embora seja um jogador que tem jogado maioritariamente a extremo, faz-me lembrar em muitos aspectos o Deco, na forma como trata a bola, como finta os adversários a dar a sensação que vai perder a bola. Um grande jogo sempre a alta rotação, culminando com 3 belos golos. É sem sombra de dúvidas, a grande revelação, não só do Porto, mas do campeonato.
Sem comentários:
Enviar um comentário