Pragmático QB
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Maritimo 1 vs FC Porto 0 - 25.01.2015 - Liga Portuguesa
Na ausência de Capela, houve Gallo.
Há um facto que não deixa duvidas a nenhum Portista, nem mesmo ao mais distraído, jogar na Madeira é, como se diz no Norte do País, fodido. A história diz-nos que a contar para a Liga Portuguesa, o Porto em 35 confrontos nos Barreiros, ganhou 17, ou seja, somente 50% dos jogos. Se juntarmos a isto o facto de terem sido violados a semana passada às mãos do Benfas num jogo onde tiveram uma intensidade quase nula e uma conferência de imprensa de antevisão onde Leonel Pontes "prometeu" um Marítimo muito mais agressivo, podíamos facilmente deduzir que teríamos uma batalha muito difícil de travar.
Perdemos por culpa própria, ponto. Ontem na Madeira não houve Machado mas houve Capela e só o mais maldoso dos portistas é que poderá atribuir a responsabilidade a outro factor que não seja o jogo fraco que fizemos. Depois da epopeia que foi o jogo em Braga, previa-se um jogo nos mesmos moldes, um Porto a deixar tudo em campo desde o inicio, na procura do único resultado que nos interessava, a vitória. Puro engano, o Porto entrou lento, foi "tenrinho" e deixou que a equipa do Marítimo que, ferida no seu orgulho, fez um jogo pragmático, agressivo e condizente com as poucas armas que tem. 3 remates contra 21 do Porto, 2 cantos contra 10, 35% de posse de bola contra 65%, se estatísticas ganhassem jogos, ontem tínhamos goleado. Infelizmente para o Porto, melhores números não marcam golos e este ano a falta de eficácia já nos custou mais de uma dezena de pontos. Ontem cedo percebemos que poderíamos ficar a noite toda a rematar à baliza de Salin, que não iríamos marcar um único golo.
Depois do jogo de ontem, fica a sensação amarga do adeus a mais um campeonato. Embora seja o "campeonato do colinho", nós não fizemos o nosso trabalho. É preciso ganhar sempre, mesmo quando os jogos não correm bem, mesmo quando existe uma notória desinspiração geral da equipa, como foi o caso de ontem. Resta-nos fazer um resto de campeonato responsável e condizente com a grandiosidade de clube e esperar que o milagre da perda de pontos aconteça para os lados de Carnide.
Óliver - Óliver, Óliver, sempre Óliver. O jogador de 20 anos tem sido praticamente sempre um dos melhores da equipa semana após semana. Ontem foi não só o mais esclarecido dos médios mas de toda a equipa. Para mim foi o melhor do Porto por tudo o que faz ou tenta fazer em campo.
Quaresma - Bom jogo. Esteve em quase todos os lances perigosos do equipa. Do lado esquerdo ou direito, foi dos que mais desequilibrou através das suas fintas ou cruzamentos.
Jackson - Jogou bem mas muito recuado e isso fez com que não aparecesse nas zonas de finalização e terminasse o jogo sem remates. Lutou muito.
Casemiro - Não foi o trinco que o Porto precisava. O facto de ter chegado atrasado no lance do golo foi só mais uma situação negativa para o brasileiro. Recuou para central a meio da 2ª parte numa altura em que o Porto arriscou tudo.
Indi - Um dos jogos mais fracos desde que aterrou na Invicta. Falhou um golo escandaloso já dentro da pequena área.
Tello - Fez uma boa 2ª parte onde criou alguns desequilíbrios no corredor esquerdo mas mais uma vez teve uma perdida flagrante na "cara do golo" e já são muitas esta época.
Bolas paradas - 10 cantos, dezenas de livres à entrada da área, 0 golos. Esta tem sido a sina do Porto este ano.
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