Grão a grão, enche o Porto a Taça.
Mais um jogo, mais uma vitória magra sobre um adversário de escalões inferiores, mais uma eliminatória ultrapassada com dificuldades mas de forma justa. Foi o 13º jogo entre as 2 equipas e a 11ª vitória, sobrando 2 empates, um deles na penúltima viagem a Santa Maria da Feira em Setembro de 2011. Depois de Varzim e Angrense, o Feirense era o rival mais forte que iríamos encontrar na Taça, por isso o jogo foi encarado de uma forma moderadamente séria, num jogo com poucas situações de golo, na sua maioria conseguidas pelo Porto. Não foi um jogo brilhante nem teria de o ser, foi o jogo possível.
O Porto entrou a pressionar alto desde o primeiro minuto, atitude imediatamente imitada pelo Feirense. O Porto acaba por chegar ao golo na primeira situação de real perigo, num canto bem marcado por Sérgio Oliveira e melhor finalizado por Happybakar. O maior destaque neste lance para além de mais um golo de canto, foi o facto do camaronês ter voltado a sorrir mais de um mês depois. Tello também quis sorrir e brilhou em 2 momentos quase seguidos, primeiro num lance que domina bem a bola depois de passe longo do Sérgio mas esquece-se da mesma quando arranca em direcção à linha de fundo e o segundo momento de brilho num passe completamente suicida a queimar a nossa defesa. Passava o primeiro quarto de hora e Indi e Angel adormecem depois de um alivio do redes feirense, felizmente sem prejuízo para a equipa. Bueno como se percebeu desde muito cedo, jogava quase sempre no meio, obrigando Angél a fazer o corredor todo e nesse aspecto o defesa espanhol aproveitou a deixar e fez inúmeras subidas culminadas quase sempre com venenosos cruzamentos. O Feirense criou a sua primeira e única situação de golo, num livre directo muito bem marcado por Barge, a que Hélton responde de forma segura. A primeira parte chegava ao fim com 2 certezas, o Porto merecia estar em vantagem e Tello tinha sido uma perfeita e completa nulidade. A 2ª parte começava ao nível da 1ª, percebemos isso aos 55 minutos, depois de um espectacular cruzamento de Tello para a Junta de Freguesia de São João da Madeira. O Porto só volta a criar perigo por volta dos 60 minutos, num lance em que Bueno remata perto do poste de Makaridze. Aos 64 minutos Corona entra para o lugar de Tello e finalmente ficamos a jogar 11 contra 11. Happybakar tem a oportunidade de acabar com o jogo aos 71 minutos, depois de jogada de insistência de Evandro mas infelizmente remata à figura do redes e na marcação do canto, Bueno volta a rematar fraco, permitindo uma defesa fácil a Makaridze. A entrada do Rúben Pirlo estabilizou completamente a equipa que mesmo assim passou por um enorme susto depois de uma brincadeira de Maicon, permitindo ao Feirense um contra-ataque que só não foi mortífero porque Hélton fez uma defesa difícil mas tranquila. Corona foi o ultimo a criar perigo numa jogada que contorna bem o redes mas permite o permite o corte de um defesa feirense.
Aboubakar - O MVP da partida. Finalmente o sorriso do meu menino voltou a aparecer. 2 oportunidades de golo, só uma aproveitada, não está. Espero que tenha sido o arranque para um final de época cheio de sorrisos e golos.
Hélton - Pouco trabalho mas 2 boas defesas, a 2ª das quais a evitar o possível empate. Demonstrou aquela habitual serenidade que tranquiliza equipa e adeptos. Foi, é e será a minha 1ª opção para a baliza.
Bolas paradas - Novo golo de canto, depois de Marcano na Madeira foi a vez de Aboubakar marcar na sequência de um lance de bola parada, uns das pechas do futebol de Lopetegui na época passada.
Tello - O espanhol foi um 0 nos 64 minutos que esteve em campo. Não cruzou, não driblou, não assistiu, nada.
Vantagem mínima - Não marcar e matar os jogos a tempo e horas faz com que acabemos os jogos agarrados à cadeira ou sofá. Tondela, Paços Ferreira, Nacional e Feirense, tudo jogos que deveriam ter sido ganhos com mais à vontade.
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