Pragmático QB
sábado, 2 de janeiro de 2016
FC Porto 3 vs Académica 1 - 20.12.2015 - Liga Portuguesa
Perceber a importância do jogo.
A Associação Académica de Coimbra tem um histórico de confrontos com o maior do mundo francamente negativo e como cedo se percebeu na fria noite do passado dia 20, também não seria desta vez que conseguiria um resultado positivo por isso a Briosa somou a 50ª derrota no reino do Dragão, num total de 64 jogos. A Académica que em jogos para o campeonato, não vence em casa do Porto desde o longínquo ano de 1971, nunca foi capaz de travar o excelente poder de fogo da equipa da casa, que ao contrário de muitos momentos na era Lopetegui, percebeu a enorme importância do jogo e quis ganhar e resolver a partida desde o primeiro minuto.
À entrada para este jogo, já sabíamos o resultado do jogo entre o União da Madeira e o Sporting e com a derrota dos lagartos, era imperativo ganhar, embora o empate frente aos estudantes também nos desse a liderança do campeonato, à custa de um melhor goal-average. O Porto entrou da única forma possível, foi para cima dos estudantes, moeu, massacrou e matou a Académica. Com o nosso André indisponível, este é neste momento o melhor onze do Porto. Tal como tinha referido antes, o Porto entrou fortíssimo no jogo e o Rúben Pirlo é o 1º a aquecer as luvas do redes adversário, depois de uma jogada em que Herrera, Corona e Maxi também foram intervenientes. O Porto massacrava, não deixava a Académica respirar e tentava de todas as formas acertar no alvo mas via os remates de Corona, Coolbakar e Brahimi, serem bloqueados pela defesa negra. O Porto ganha o 1º canto da partida, Layún marca e Danilo abre o activo em mais um golo de canto. O golo serviu para a bancada respirar de alivio, estávamos virtualmente na frente do campeonato e a equipa abrandou depois de 10 minutos endiabrados. Foi preciso esperar uma dezena de minutos para ver novos lances de perigo da equipa, primeiro numa jogada individual de Corona que remata ao lado e depois numa bomba de Danilo de fora da área. O Porto nesta altura jogava de forma mais pausada mas não deixava de procurar o golo e uma boa tabelinha entre Corona e Maxi permite a Coolbakar rematar mas mais uma vez o tiro foi bloqueado pela devesa academista. Só os azuis criavam perigo e Layún quase é feliz num cruzamento remate que passa a rasar o poste de Trigueira. Aos 40 minutos surge o 1º remate da Académica mas Casillas responde com segurança. Este lance deu inicio a uma chuva de cantos sobre a baliza do Porto que só terminou com o apito para o intervalo. O Porto não entra tão bem na 2ª parte mas mantém a posse de bola e o controlo do jogo e o 2º golo logo aos 53 minutos, em mais uma jogada em que a sociedade Layún/Coolbakar volta a fazer estragos. O 3º golo poderia ter chegado logo de seguida novamente por o Coolbakar, depois de mais uma grande jogada entre Corona, Herrera e Maxi mas o remate foi outra vez bloqueado pela defesa da Académica. O Porto carregava e o jogo só tinha um sentido e Layún depois de 2 assistências, tenta o golo numa bomba que Trigueira defende com dificuldade. O momento do jogo estava guardado para os 72 minutos, Danilo respeita a desmarcação de Corona, o mexicano domina a bola, abusa sobre o defesa e cruza para Herrera marcar de calcanhar. Estava feito o golo da tranquilidade e o melhor da partida mas a Académica ainda teve tempo de marcar o seu golito, num lance em que me parece ter havido duplo fora de jogo. O Porto ainda poderia ter chegado ao 4º, primeiro por Tello que tem uma bela jogada individual para remata ao lado e depois por Coolbakar que mais uma vez não consegue bisar depois de um cruzamento de Maxi. Foi conseguida a liderança isolada da Liga Portuguesa, facto inédito no reinado de Lopetegui.
Danilo - O MVP da partida. O médio português foi um autêntico panzer durante todo o jogo. Jogou numa posição mais avançada, numa função que supostamente deveria ser de Imb20la e deu-se muito bem com isso. Marcou um golo na sequência de um canto e tentou bisar numa bomba que não passou longe do poste.
Layún - Com estas 2 assistências, tornou-se a par de Gaitan, o líder do campeonato neste capitulo. Tem uma ligação especial com Aboubakar porque metade dessas mesmas assistências foram para o camaronês.
Corona/Herrera/Maxi - Formaram o lado direito do ataque portista e formaram também uma tripla que desfez a defesa da Briosa. Sucessivas tabelinhas proporcionaram várias situações de possíveis golos. Demonstraram um enorme entendimento.
Aboubakar - Devagarinho, devagarinho, vai marcando e ganhando confiança. 2º jogo consecutivo a marcar, facto que dados os últimos meses é de enaltecer. Poderia ter marcado mais 1 ou 2 caso estivesse na plenitude das suas capacidades.
Bolas paradas - Novo golo de canto, finalmente as bolas paradas ofensivas dão frutos em jogos consecutivos.
Marcar cedo - Um golo no inicio da 1ª parte e outro no inicio da 2ª eliminaram um problema que nunca chegou a o ser.
Nada a destacar - Não há jogos perfeitos, e contra a Académica não me parece que tenham havido jogadores ou situações do jogo que mereçam nota negativa.
Etiquetas:
Aboubakar,
Bolas paradas,
Corona,
Danilo Pereira,
Herrera,
Layún,
Marcar cedo,
Maxi
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário