Voo directo para o Jamor.
Um ano e um mês depois, o Porto voltou a visitar Barcelos, desta vez para a Taça de Portugal e com o Gil a ocupar a 6ª posição no escalão secundário do futebol português. Embora a época passada tivéssemos ganho por 5-1 no Cidade de Barcelos, as últimas lembranças que tinha dos confrontos com os Gilistas não eram nada agradáveis, muito por culpa da pesada derrota sofrida em 2012. Curiosamente, fomos campeões nesse ano, com uma equipa comandada pelo nosso saudoso Vitor Pereira, com esta única derrota, motivo pelo qual chegaram a existir "confrontos" entre adeptos e equipa à saída do estádio.
Peseiro mexeu na equipa em em todos os sectores, com maior incidência no ataque, Suk entrou para o lugar de Aboubakar e Marega e Varela substituíram Corona e Brahimi, que ocupou a posição 10. Era um 4-2-3-1 mais vincado do que nunca, com o argelino a ocupar aquela que para mim é a sua verdadeira posição e o lugar onde ele pode render mais. O jogo começa com um Gil muito agressivo, em alguns lances a roçar a violência mas o Porto dá-se bem com isso e consegue manter o controlo do jogo. Suk é o primeiro a criar um lance de relativo perigo mas cabeceia por cima depois de cruzamento de Maxi. O Gil precisou de 25 minutos para rematar à baliza de Helton mas quando o fez enviou uma bola à barra num surpreendente remate de fora da área. Marega cabeceia poucos minutos depois por cima da barra, depois de cruzamento de Varela e Suk logo de seguida obriga Sérginho à melhor defesa da noite. O Porto acaba por chegar ao merecido golo nos descontos num remate abençoado do Rúben, que consegue fazer passar a bola pela muralha gilista. A 2ª parte começa praticamente com mais um remate ã barra de Helton, num lance onde toda a defesa portista se fiou no possível fora de jogo. Foi preciso esperar pela passagem dos primeiros 15 minutos, para assistir a novo lance de perigo numa das balizas e desta vez Suk não facilitou, dando o melhor seguimento a um cruzamento teleguiado de Layún. O 3º golo chega algum tempo depois num livre irrepreensivelmente marcado pelo acabadinho de entrar Sérgio Oliveira. O livre cobrado pelo médio português castigou uma falta feita sobre Layún que valeu a expulsão de Renan. Com a expulsão e posterior golo, o jogo e muito possivelmente a eliminatória, acabaram aos 70 minutos, porque o tempo restante foi para "cumprir calendário".
Numa eliminatória jogada a duas mãos, ganhar o primeiro jogo fora por 3-0 arruma quase por completo a questão, ainda por cima contra um adversário claramente inferior. Peseiro mexeu na equipa mas não em demasia e permitiu uma boa estreia de Marega a titular. Suk também se estreou a marcar e Brahimi jogou declaradamente a 10, algo que não acontecia há muito tempo. A Final da Taça de Portugal ficou bem mais perto depois deste jogo, algo que dadas as últimas circunstâncias, agrada a qualquer portista.
Suk - O MVP da partida. O sul-coreano faz-me lembrar o compatriota Ji-sung Park, pela disponibilidade e abnegação demonstrada em campo. Não é um portento de técnica mas é aquele tipo de jogador que deixa tudo em campo. Ele próprio diz que joga como o nosso saudoso Derlei, e espero que no mínimo siga o mesmo caminho que o Ninja. Estreou-se a marcar, num jogo que lutou muito.
Layún - Mais uma assistência para golo, um verdadeiro especialista na matéria. Sacou a falta que valeu o 3º golo e foi sempre uma constante ameaça pela ala.
Nada de importante a registar.
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