Pragmático QB

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

FC Porto 0 vs Braga 0 - 25.10.2015 - Liga Portuguesa

A parede minhota.

Apesar de o Braga ser o 4º grande há mais de uma boa dezena de anos, no reino do Dragão costuma ser um adversário dócil. Os guerreiros do Minho nas viagens à Invicta perdem habitualmente o poder de fogo e prova disso é o histórico de confrontos entre as 2 equipas senão vejamos, em 60 Jogos nas Antas/Dragão, o Porto tem 49 Vitórias, 8 Empates e apenas 3 Derrotas, o que dá uma taxa de sucesso de 82%. Estes são números que nos fazem perceber a estranheza deste empate em casa, mesmo percebendo que o Braga já nos habituou a resultados surpreendentes em Portugal e além fronteiras.

O dérbi da 2ª circular tinha sido jogado pouco tempo antes do Porto - Braga e depois do Sporting ter amassado o Benfas com 3 batatas, não sendo obrigatório, era importante vencer os bracarenses e não deixar os verdes isolados na frente do campeonato. Infelizmente o jogo deu empate e mais uma vez ficou provado a incapacidade que o Porto tem em vencer jogos aproveitando as escorregadelas dos mais directos adversários. A propósito do dérbi, dizer que desde o tempo dos 5-0 do Porto ao Benfas, que não se via um clássico tão desequilibrado, foi uma vitória justa e sem espinhas.

Falemos então do nosso jogo e de todas as incidências que levaram o Porto a não conseguir marcar um único golo às tropas comandadas pelo "nosso" querido Paulo Fonseca. O 4-4-2 do ex-treinador do Porto assentava em 2 ideias claras, umas delas era dar a iniciativa de jogo ao Porto, deixando fazer aquela habitual troca de bola entre o sector mais recuado dos azuis e brancos, apenas pressionando a partir do seu meio campo defensivo e a outra era sair em rápidos contra-ataques quase sempre conduzidos por Rafa. O objectivo foi em parte conseguido, porque a apesar do Porto não ter conseguido assim tantas ocasiões de golo como seria desejado, também não permitiu ao Braga um único momento de perigo junto à baliza de Casillas que acaba o jogo sem ter feito uma única defesa digna desse nome.

Com o decorrer do jogo tinha preparado o seguinte titulo para esta posta de pescada, "A vitória sabe tão bem num jogo como este", porque apesar de rapidamente se perceber que estava a ser uma noite completamente desinspirada da equipa do Porto, sempre acreditei que mais cedo ou mais tarde o golo iria surgir. Mas comecemos pelo inicio, o jogo começa lento e é o Braga a primeira equipa a rematar à baliza embora o real perigo surgisse por Coolbakar, que remata ligeiramente por cima depois de um toque de classe. O Porto deixou o jogo moribundo durante os primeiros 25 minutos e o Braga estava perfeitamente confortável com esta situação, embora conseguíssemos chegar à baliza de Kritciuk em 4/5 ocasiões com mais ou menos perigo, a mais flagrante das quais, quando Tello acerta na zona do baixo ventre do redes bracarense depois de um grande passe de Brahimi. O jogo chega rapidamente ao intervalo com mais um desperdício de Brahimi, que não aproveita da melhor forma a recuperação de bola de Tello. A receita do Braga manteve-se no inicio da 2ª parte, não pressionava alto, deixando o Porto fazer 347 passes antes de passar o meio campo. O Coolbakar tenta por 2 vezes, uma ao lado e outra à figura mas a bola teimava em não entrar e o Braga finalmente consegue um contra-ataque perigoso aos 70 minutos. Eu em casa desesperava, Lopetegui desesperava mas os jogadores mantinham a calma e nunca recorreram ao chuveirinho. O tempo passava rapidamente e o Kritciuk parecia que tinha íman porque todos os remates saiam à figura. Danilo, Tello e Bueno foram os ultimos a tentar mas estava escrito que o nulo não se iria alterar. O Porto não fez um jogo brilhante mas fez mais do que o suficiente para ganhar um jogo que o Braga nunca quis perder.


Láyun - O MVP da partida. Muito provavelmente a melhor cerveja do mundo, ops.. estava a pensar noutra coisa. Muito provavelmente o melhor jogo do mexicano ao serviço do Porto. Falou-se muito da ausência do Maxi mas sempre relacionada com a entrada para o onze de Cissokho e nunca da ida de Láyun para a direita. Fez de extremo de defesa direito no mesmo jogo, cruzou, empurrou sempre a equipa para a frente e nunca se esqueceu de "botar" um olho a Rafa, o jogador mais perigoso do Braga. 
Aboubakar -  O nosso menino não sabe jogar mal embora as coisas não lhe andem a sair bem no capitulo da finalização. Poderia ter marcado um golo colossal mas infelizmente para ele e para toda a nação portista, o remate saiu ligeiramente por cima da barra.
André - O mestre é outro que não sabe jogar mal. Foi o maior dinamizador do meio campo portista, algo que já vai sendo normal desde o dia que ganhou a titularidade no Porto. Passou, rematou, foi à luta mas infelizmente o seu parceiro de 20 milhões não lhe fez companhia.


Imbula - Esqueçamos o valor do passe do francês por momentos e facilmente chegaremos à conclusão que já merecia banco a algum tempo, ainda por cima se pensarmos que temos no plantel um jogador portista dos pés à cabeça que ainda não teve a sua oportunidade. Esteve muito longe de ser influente no jogo até porque nem a sua maior arma que são as cavalgadas com bola, conseguiu fazer.
Cissokho - Onde está o nosso Aly e o que é que lhe fizeram no Lyon, Valencia, Liverpool e Aston Villa? Uma sombra do jogador que saiu do clube em 2009 por 15 milhões.  
Plano B & Lopetegui - Compreendo o Mister em grande parte das suas decisões e aceito que queira impôr as suas ideias e filosofia de jogo até ao final de cada partida no matter what mas por vezes gostava de o ver a ele e à equipa despir o fato e a gravata e vestir uma roupa velha e usada para fazer o trabalho. Gosto de ver a equipa manter um estilo de jogo romântico mas gostava de quando em vez de assistir a um concerto de rock, com barulho, confusão e moxe. Isto tudo para dizer, que usar um plano B, um chuveirinho, algo diferente de vez em quando, era bem vindo nem que o resultado do jogo acabasse exactamente da mesma forma.
Adeptos - Eu sei que não tenho grande moral para falar por ser o portista mais comodista do mundo, mas ver um estádio em silêncio durante quase o jogo todo é doloroso, ainda por cima quando toda a gente percebeu a desinspiração que tomou conta da equipa no domingo passado. Gente boa, uns gritos de apoio de vez em quando, acredito que fossem saudáveis para a equipa.




segunda-feira, 26 de outubro de 2015

FC Porto 2 vs Maccabi Tel Aviv 0 - 20.10.2015 - Liga dos Campeões

Objectivo : Ganhar, Missão : Cumprida.

Antes do apito inicial do francês Clément Turpin, o Porto tinha 4 pontos e dividia a liderança do grupo com o Dinamo de Kiev. Dado que os ucranianos iriam ter uma dura batalha com a equipa mais forte do grupo, o Chelsea, era impreterível os nossos meninos ganharem com mais ou menos brilhantismo. O Porto fez o que se exigia, ganhou e teve um bónus vindo da Ucrânia à custa do empate no outro jogo do grupo.

O jogo começou muito confuso, com muitas perdas de bola e passes falhados na equipa do Porto mas sempre com a iniciativa e prova disso são os 3 cantos nos primeiros 10 minutos, sempre com o Aboubakar como destinatário. A primeira jogada de relativo perigo é nossa, Aboubakar remata fraco depois de bela jogada entre André e Maxi. O Maccabi respondia por Ben Haim, numa jogada individual que só Indi conseguiu anular. O israelita foi de longe o melhor dos forasteiros e muito por culpa dele o jogo equilibrou à passagem dos 20 minutos com o Maccabi a superiorizar-se ao Porto nos remates. Coolbakar, sempre ele, teve pertíssimo do golo num cruzamento de Láyun, a bola não entrou mas a equipa despertou a partir deste lance e tomou completamente conta do jogo. O aviso tinha sido dado, o Maccabi não ligou e o Porto acaba por marcar através da sociedade Láyun-Coolbakar, num golo semelhante ao de Kiev. Estava desbloqueado um jogo que até aos 20/25 minutos esteve sempre perigosamente dividido. Brahimi não demorou muito a marcar o 2º aproveitando um grande passe de Coolbakar que atraiu meia equipa adversária. O Maccabi ainda assustou num pontapé de bicicleta mas o resultado não se alterou até ao intervalo. A 2º parte foi mais tranquila, o perigo só chegou a uma das balizas por volta dos 65 minutos num remate que passou perto da barra de Casillas mas o Porto responde logo de seguida num cruzamento de Tello que obriga Ben Haim a sacudir para o poste e na sequência da jogada, Indi manda a redondinha para Valongo. O jogo só voltou a animar quando Maxi subiu à área adversária para rematar rente à barra. Tello ainda tentou fazer o 3º golo portista em 2 ocasiões mas infelizmente não tomou a melhor decisão em nenhum dos lances. O jogo acabou e ficou a clara a ideia que a vitória é inteiramente justa, embora o Maccabi tenha dado luta, principalmente nos primeiros 20/25 minutos.


Aboubakar -  O MVP da partida. Foi mais um belo jogo do príncipe camaronês. Ameaçou primeiro e facturou depois num grande cruzamento de Láyun. Esteve sem muito activo no jogo, deu-se ao jogo e tentou aproveitar o que o jogo lhe poderia dar. Num contra-ataque mortífero, atrai meia equipa israelita soltando para Brahimi fazer o 2º golo portista.
Brahimi - Mais um bom jogo do extremo argelino. Como sempre faz, não teve qualquer tipo de problema em ir para cima da defesa adversária, mesmo que as jogadas nem sempre lhe tenham corrido bem. Marcou um bom golo na cara de Rajkovic.


Corona - Não atravessa o melhor momento de forma depois de uma entrada de rompante na equipa do Porto. Foi mais um jogo onde não conseguiu desequilibrar e o facto de ter sido substituído por Tello logo no inicio da 2ª parte foi mais que natural.





quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Varzim 0 vs FC Porto 2 - 17.10.2015 - Taça de Portugal

O que o Osvaldo tirou, o André deu.

O Varzim era um adversário acessível, mas era importante não esquecer a precoce eliminação da época passada em casa e perante um rival directo. O histórico de confrontos entre Poveiros e Portistas a contar para a Taça de Portugal não enganava, 6 jogos, todos eles ganhos pelo Porto. O 7º jogo contra o Varzim foi ganho de forma tranquila, embora o ponto final só tivesse chegado em cima do minuto 90, ironia do destino, pelo "vizinho" André André.

O Porto encarou o jogo com seriedade, embora só fizesse alinhar de inicio 2 habituais titulares, Láyun e Imbula, uma opção perfeitamente normal quando se tem um plantel tão vasto em quantidade e qualidade. As segundas linhas do Porto tinham assim oportunidade para ganhar ou perder pontos na hierarquia azul e branca. Imbula começava o jogo nitidamente a trinco, Evandro era o elo de ligação entre defesa e ataque e Bueno servia o nosso tridente atacante. Um ataque diferente aliado a um miolo que também foi novidade fez com que o jogo do Porto padecesse de alguma ferrugem. A pressão muito alta do Varzim até à nossa grande área fazia que habitual troca de bola entre redes, centrais e laterais ainda fosse mais notada. Os poveiros foram os primeiros a rematar logo aos 4 minutos mas o Porto rapidamente respondeu num lance mal interrompido por suposto fora-de-jogo a Osvaldo. Bueno foi o primeiro a criar perigo num remate por cima da barra, mas foi o Speedy Tello o primeiro a abanar a rede num lance construído pelo nosso trio de meio campo. O Varzim responde perigosa e rapidamente através de Coentrão mas o controlo do jogo manteve-se do Porto até ao intervalo, goleando na posse de bola por 28-72%. A troca de bola continuava exagerada entre os 6 jogadores defensivos, transformando o jogo do Porto numa massa pastelosa e excessivamente cozida. A primeira parte acaba com uma boa oportunidade de golo falhada por Osvaldo, um prenuncio do que seria o restante jogo do italo-argentino. A 2ª parte foi mais do mesmo, domínio total e absoluto do Porto fruto da equipa do Varzim ter rebentado fisicamente, Osvaldo a falhar alguns golos cantados e o ponto final no jogo que teimava em não chegar. Foi preciso o Mestre André entrar e marcar no seu primeiro e único remate à baliza poveira. Jogo resolvido, vitória justa mas que peca claramente pela diferença de golos dado que o Porto embora não tivesse feito um jogo brilhante, fez mais do que o necessário para sair da Póvoa com um resultado bem mais desnivelado.


Tello - O MVP da partida. Foi ele a desatar o nó no jogo, numa jogada em que fruto da sua velocidade e do excelente passe de Bueno, consegue aparecer e finalizar com classe na cara de Ricardo Silva. Foi dos poucos jogadores que quis agarrar a oportunidade dada por Lopetegui e fez uma 2ª parte muito boa, com algumas boas arrancadas e um ou outro passe que merecia e deveria ter sido melhor aproveitado por Osvaldo e companhia.
Bueno - O homem tem classe, tem talheres, tem pinta mas fica sempre aquela ideia que não encaixa muito bem na equipa. É um Adrian Lopez mais barato mas psicologicamente mais forte. Fez um bom jogo e um bom passe para o compatriota Tello mas temo que as próximas oportunidades não cheguem tão cedo.
Osvaldo - Seria fácil dar nota negativa a este menino mas acho que não deve ser o caso, ou melhor, eu não acho que tenha feito um mau jogo. É inegavel que falhou uma mão cheia de boas oportunidades de golo, por aselhice, algum excesso de confiança e alguns fora-de-jogo mal assinalados, mas a verdade que o moço andou sempre a farejar o sucesso. Incansável durante todo o jogo na procura do golo, pressionou, lutou, mas este não seria o seu dia. Saiu disparado para os balneários no final do jogo e teve a humildade para admitir que em termos pessoais, teria feito um mau jogo. Pablo, caga nisso, correu mal desta vez, corre melhor para a próxima, tenho a certeza que foi isto que o Hélton e o Iker lhe disseram.


Varela - Um deus este moço, não pelo que joga claro. Um bom arranque de época mas rapidamente tudo mudou. Se nem contra o Varzim o Silvestre consegue fazer um jogo conseguido, não sei quando e onde o irá fazer. Oportunidade claramente desaproveitada.







segunda-feira, 5 de outubro de 2015

FC Porto 4 vs Belenenses 0 - 04.10.2015 - Liga Portuguesa

Nem todas as ressacas são dolorosas.

Apesar do Clube de Futebol «Os Belenenses» ser um emblema histórico no panorama do futebol português, não é menos verdade que habitualmente é um adversário simpático nas viagens ao Reino do Dragão. O Porto nos 75 confrontos em que foi visitado pelo Belenenses nos jogos para o campeonato, tem 53V, 12E e 10D, o que dá uma taxa de sucesso de 71%. Depois de um desgastante jogo de Champions, o Belenenses seria teóricamente um bom oponente para enfrentar na ressaca do jogo com o campeão inglês Chelsea. Destaco também a 14ª vitória consecutiva no Dragão para campeonato, com o impressionante score de 37 golos marcados e nenhum sofrido. Na Fortaleza do Dragão, mandamos nós.

Lopetegui mexeu na equipa como era esperado, o Porto voltou ao 4-3-3 habitual e em relação ao jogo com os Blues, Indi e Danilo saíram do onze e Láyun e Corona foram titulares. Perdia-se alguma consistência defensiva mas ganhava-se largura e poder de fogo no ataque, o que fazia todo o sentido sendo o Belenenses o adversário. O Porto entrou no jogo em ritmo de passeio, a ver no que dava e no primeiro quarto de hora sofreu 3 livres laterais, o último dos quais com um cabeceamento perigoso do Kuca, que Casillas responde com uma boa defesa. O primeiro lance de real perigo do Porto, surge numa jogada absolutamente criminosa concluída pelo Corona depois de sucessivas tabelinhas com Maxi, André e o Coolbakar. O Porto nesta fase tinha o jogo completamente dominado mas só por volta da meia hora de jogo é que voltou a criar perigo num remate do André, depois de amorti do Coolbakar. Brahimi, um jogador endiabrado e que fazia o que queria da defesa belenense, remata à barra, Corona acaricia a bola devolvida pelo ferro, parte o seu opositor ao meio e cruza para Maicon enviar para Gondomar. O Belenenses responde num remate ao poste de Kuca, sempre o elemento mais perigoso, num lance em que Láyun quase imitava o Cissohko nos Barreiros. O jogo caminhava rapidamente para o intervalo, o nulo persistia, o publico exasperava mas a equipa tentava chegar ao golo de todas as maneiras e feitios. Brahimi por duas vezes e o Coolbakar, depois de bela combinação entre Corona e Maxi, tentaram mas a baliza de Ventura continuou inviolada. A lesão do Maicon em cima do intervalo deu que pensar a Lopetegui mas a solução do Mister foi de quem queria ganhar o jogo o mais rápido possível e faz entrar Danilo e não Indi, como era de prever. O Porto, ao contrário de muitos jogos em que vem sonolento para a 2ª parte, entrou com vontade de resolver rapidamente o jogo. Brahimi, sempre ele, foi o 1º a assustar Ventura, depois de uma brilhante jogada individual muito ao estilo de Iniesta, naquelas jogadas em que o espanhol parece que tem uma placa giratória sob o relvado, mas foi na 2ª ida à linha que surge o cruzamento para o mais que merecido golo do Porto, marcado por Corona. Jogo desbloqueado, equipa e adeptos mais tranquilos, estava feito o mais difícil e o que permitiria encarar o jogo de forma mais paciente. O 2º golo chega logo de seguida por Brahimi, depois de mais uma excelente combinação, e foram muitas, entre Corona, André e Maxi. O jogo ficou praticamente sentenciado embora a equipa do Belenenses se tenha chegado à frente entre os 70/80 minutos, sem no entanto criar qualquer situação clara de golo, até que o nosso Rúben Pirlo desmarca Tello com um passe longo, o espanhol parte os rins ao opositor, vai à linha cruza rasteiro para Osvaldo marcar com um toque de pura classe. O jogo foi caminhando para o final quase em ritmo de treino mas ainda houve tempo para mais um golo de Marcano, na marcação de um canto pelo 2º jogo consecutivo.


Brahimi - O MVP da partida. Brahimi, Brahimi, Brahimi! Sempre ele. Um diabo à solta durante todo o jogo. Fintou, cruzou, correu, defendeu, enfim, um grande jogo do argelino. Uma assistência para Corona, um golo de cabeça, um remate à barra. Seguramente um dos melhores jogos do Yacine ao serviço do Porto, e vejam lá, não foi na Champions.
Corona - 4 jogos no campeonato, 4 golos. Embora a generalidade da imprensa diga que não é um extremo, ontem provou que o pode ser com níveis de excelência. Teve uma adaptação à equipa incrivelmente rápida ao ponto de dar a sensação que joga com o Maxi desde as escolinhas.
Osvaldo -  O menino merecia este golo. Não tem jogado muito, "culpa" da excelente forma do Coolbakar mas tem aproveitado todos os minutinhos para mostrar serviço, seja a desgastar os centrais adversários ou a defender quando é preciso. Ontem marcou com muita classe e tranquilidade.
Marcano - É inegável, o Ivan é um dos centrais mais Low Profile que aterrou na Invicta. O Maicon é um central mais vistoso, mas o Marcano é um autentico bombeiro. A pensar na famosa alcunha de Ole Gunnar Solskjaer, The Baby Face Assassin, vou baptizar o espanhol de Silent Fireman. Marcou o golo que procurava há muitos meses.
Rúben Neves - Capitão do clube de coração aos 18 anos, haverá melhor sensação do que esta? O jogo com este menino em campo flui de uma forma quase obscena. Jogou a trinco mas teve a capacidade de ser chegar à frente sempre que possível. Tem uma grande capacidade posicional mas é o passe, um dos seus pontos mais fortes. Ontem viu o Tello a mais de 30 metros, na jogada que originou o golo do Osvaldo. 
Lopetegui -  Excelente substituição ao intervalo. Foi activo e não esperou para ver o que o jogo lhe dava mas quis ser ele a dar algo mais ao jogo. 
Bolas paradas - 2º jogo seguido a marcar de canto. Finalmente o Porto demonstra capacidades para ter sucesso em lances tão simples como cantos.


Lesão de Maicon - O brasileiro assustou em Moreira de Cónegos depois da lesão no tornozelo, mas desta vez parece que vais mesmo parar um par de semanas. Mais uma vez, o azar bate à porta do central numa altura em que apresentava o melhor momento desde que chegou ao Porto.