Pragmático QB

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domingo, 13 de março de 2016

FC Porto 3 vs União da Madeira 2 - 12.03.2016 - Liga Portuguesa

Sofre sofre, Porto sofre.

Quando uma equipa como o União da Madeira vem ao Dragão e obriga o maior do mundo a acabar o jogo com o "credo na boca" e a mandar chuto para a frente, percebemos rapidamente como que tem sido a época do Porto este ano. Foi a 6ª visita da equipa da Madeira à Invicta e mesmo perdendo todos os jogos, desta vez conseguiram-no fazer de forma muito mais equilibrada, marcando 2 golos, o dobro do que tinham feito nas anteriores 5 partidas.

Entre castigos e lesões, o Porto partiu para esta jornada sem André, Danilo, Indi, Marcano e Evandro. 5 jogadores habitualmente convocáveis, 4 deles habituais titulares, 2 médios e 2 defesas centrais. Isto explica muita coisa mas não explica tudo. Com o Arouca os centrais foram Maicon e Indi e jogaram Danilo e André e sofremos 2 golos, com o Moreirense jogaram Marcano e Chidozie e novamente Danilo e André e sofremos 2 golos, com o Braga jogaram Indi e Marcano e Danilo e André e sofremos mais 3 golos. Poderemos concluir que mesmo com a dita equipa titular, o Porto sofre muitos golos, quase na sua maioria pelo meio e violando aquele quadrado formado por 4 jogadores (2 médios centro e 2 defesas centrais) à frente da baliza. Ontem sofremos 2 golos no jogo mais propicio para isso porque faltava o quadrado titular à frente de Casillas. As rotinas são importantes mas a competência é mais.

O Porto entrou muito bem no jogo, solto, com boas combinações e não dando qualquer tipo de abébia ao União. Embora pareça um contra-senso, o Porto rematou bastante embora ficasse a ideia em muitas ocasiões, que deveria rematar mais porque alternavam o remate fácil com muitas tentativas de entrar com a bola pela baliza dentro. O golo acabou por acontecer cedo no jogo e de forma natural, numa jogada que a boa visão do Sérgio e a raça de Maxi, permitiram a Aboubakar fazer um golo fácil. O União pouco fez para não ir a perder para o balneário, salvando-se um bom remate de fora da área que Casillas sacode para canto e um livre indirecto que passa perto do poste. A 2ª parte não foi bem jogada mas foi emocionante, o que vai contra tudo o que um portista quer nesta altura, porque nós não queremos emoções fortes, queremos vitórias categóricas. O Porto sofre 2 golos onde fica clara a inaptidão que esta equipa tem para defender, o primeiro dos quais depois de uma perda de bola do Sérgio que tenta fazer um passe de peito quando o poderia fazer de forma mais segura, e o segundo numa jogada tremendamente simples e eficaz com o União a aproveitar a "falta de jeito" da defesa portista. Quando o empate parecia tão natural quanto óbvio, Corona passa a bola para Suk que se limita a amortecer para o mexicano fuzilar a baliza insular, numa jogada tão simples que até parecia mentira. O Porto acaba o jogo em casa com o União a mandar pontapés para a frente e a fazer substituições nos descontos para queimar tempo, factos que são sintomáticos do actual momento azul e branco.

Na próxima jornada viajamos até Setúbal para defrontar o Vitória, uma equipa que vem a descer em queda livre na tabela classificativa. 3 derrotas nas primeiras 13 jornadas contrastam com as 7 derrotas nas últimas 13, números que deixam os Sadinos perto da linha de descida, meses depois de terem andado nos lugares europeus. O Porto dá-se muito bem em Setúbal, na época passada ganhamos por 0-2, com golos de Brahimi e Jackson e já não perdemos com desde 1983.


Herrera -  O MVP da partida. De longe o melhor portista em campo, numa exibição sustentada também nos números, 90% de eficácia nos passes, 4 passes para ocasião de golo, 1 golo de muita classe, um quase golo de antologia e muitos quilómetros percorridos. Fez o seu 7º golo no campeonato.
Maxi - Novamente um jogo muito bem conseguido. Maxi foi dos que mais empurrou a equipa para a frente e fez mais uma assistência na raça para Aboubakar. Não sendo um Layún a assistir, já leva 7 passes para golo. Não estando directamente ligado aos 2 golos sofridos, ficou a ideia que podia e deveria ter feito mais no 2º golo do Danilo.
Corona - O melhor jogo do extremo na era Peseiro. Mais solto, muito mais confiante, está directamente ligado a 2 golos da equipa, passou em esforço para Herrera marcar e marcou o 3º e decisivo golo numa jogada muito bem delineada.


Quando os números não traduzem o que se passou em campo - O Porto teve 74-26% na posse de bola, 28-5 em remates (11-3 enquadrados na baliza), 10-3 em cantos, números que deveriam ser mais do que suficientes para terminar um jogo de forma folgada e descansada. Peseiro diz que "qualquer erro que cometemos, dá golo na nossa baliza", não deixa de ser verdade mas o nosso mister também tem de perceber que isso não é obra do acaso, nem se pode justificar unicamente com as constantes mexidas na equipa.
Golos sofridos -  Há factos evidentes no futebol que o Porto apresenta sob o comando do Peseiro, um deles é a quantidade pornográfica de golos sofridos. Com Lopetegui e no que diz respeito apenas a esta época e só para a Liga Portuguesa, o Porto sofreu 10 golos em 16 jogos, o que comparando com os 12 golos em 8 jogos no legado de Peseiro, facilmente nos faz concluir que a equipa sofre muitos mais golos, demasiados. Haveria uma atenuante caso o Porto de Peseiro marcasse muito mas nem isso acontece porque nesse aspecto as estatísticas são semelhantes, 31 golos marcados em 16 jogos com Lopetegui e 16 golos marcados em 8 jogos com Peseiro, sobrando para Rui Barros a melhor média, com 5 golos marcados e 1 sofrido em 2 jogos, apesar desse mesmo golo ter significado a derrota em Guimarães. Peseiro sofreu golos em 7 dos 8 jogos, escapando a sua estreia com o Marítimo no Dragão, que poderá ser explicado com o pouco tempo que o treinador teve para não mexer no que estava anteriormente a ser bem feito por Lopetegui. O Porto sofria golos a conta gotas, agora sofre golos com a torneira toda aberta. Outro facto, com Lopetegui perdemos 1 jogo em 16, sem o basco, 3 jogos em 10. O que lá vai, lá vai, o que passou, passou, mas é importante dizer que o Porto não melhorou em nada com a mudança de treinador, conseguindo piorar em alguns aspectos.




terça-feira, 8 de março de 2016

Braga 3 vs FC Porto 1 - 06.03.2016 - Liga Portuguesa

Quando a Pedreira nos cai em cima.

O jogo de ontem foi o 60º entre as duas equipas em partidas disputadas entre o 1º de Maio e a Pedreira e o Porto depois da derrota de ontem, soma a 13ª derrota, a que junta 13 empates e 34 vitórias. A viagem a Braga é tradicionalmente complicada embora tivéssemos conseguido 5 vitórias nas 5 últimas deslocações, tendo averbado a penúltima derrota em 2009, num jogo em que perdemos por 1-0, curiosamente com um golo de Alan e numa época em que ficamos em 3º lugar, a 3 pontos do 2º classificado Braga. Para se ter um pouco mais de noção da dimensão da vitória do Braga, será oportuno dizer que o Porto já não perdia em Braga por mais que um golo, desde o dia 10 de Setembro de 1978, ou seja, à quase 38 anos.


Peseiro desta vez optou pela versão Champions do Porto, retirou um extremo e colocou André naquela missão híbrida entre miolo e colado à linha. Honestamente, e embora Corona no seu actual momento e Marega não sejam as melhores opções do mundo, André a fazer de falso extremo não é uma solução que me agrade, principalmente quando o adversário é inferior, e quer se queira quer não, este Braga é inferior ao maior do mundo. Onze inicial à parte, o Porto tem uma grande entrada no jogo, encostando o Braga à sua baliza, e fazendo 25/30 minutos de grande nível, altura em Xistra "entra em campo" e equilibra um jogo até aqui desequilibrado. O jogo fica partido, muito mais emocionante, com ataques rápidos de ambas as equipas. A 2ª parte foi mais equilibrada, com algum ascendente do Braga em muitos momentos por isso não foi surpresa ver Hassan a marcar o primeiro golo, mas foi inesperada a forma como o fez, já que aquele falhanço do Marcano não lembra ao diabo. O Porto demorou a reagir mas conseguiu fazê-lo, muito por culpa de Brahimi que quis sempre pegar no jogo e na bola, cruzando para Herrera que podia e deveria ter feito melhor, num lance em que felizmente Maxi nunca perdeu a noção do tempo e do espaço. Empate alcançado mas que durou apenas 3 minutos, o Porto não consegue matar o jogo a meio campo e uma cavalgada do Djavan permite a Rafa encostar para o 2º golo. O Porto nesta altura perde completamente o controlo do jogo e de si mesmo, Indi é expulso numa falta escusada, Casillas sai da baliza de forma completamente extemporânea, Alan marca com classe e põe um ponto final num jogo que a partir da primeira meia hora, deu a ideia de nos estar a fugir.

Num jogo em que o Porto tinha de trabalhar e correr muito para contrariar o 4-4-2 muito bem oleado de Paulo "Karma" Fonseca, não fomos capazes de o fazer e caímos com estrondo na Pedreira. Escacar pedra deveria ter sido o lema para bater a abater este Braga moldado à imagem de um treinador que assumiu recentemente ter passado a pior fase da carreira no Dragão. Xistra ajudou, Marcano ajudou, Casillas ajudou, muitos factores contribuíram para uma exibição que acabou bem pior do que começou. O Adeus ao campeonato pode não ter começado em Braga mas fica claro que depois da 11ª derrota da época, pouco mais há a fazer do que esperar sentado por um milagre que muito provavelmente nunca irá chegar.

O dérbi da 2ª circular não sendo decisivo, decidiu muita coisa. Decidiu por exemplo que o Sporting (ainda) não tem o chamado estofo de campeão, decidiu dar razão a Jesus quando diz que "isto não é como começa mas sim como acaba", sendo o Benfica o maior exemplo disso, decidiu também que podes ter os melhores jogadores do mundo mas quando te falta o jogador sorte, ou o mijo, ou o caga, esquece lá os esquemas tácticos e os melhores treinadores do mundo. Jesus tem uma flash-interview do mais ridículo que vi nos últimos meses, ridicularizando um adversário que lhe tinha acabado de ganhar em sua própria casa. Honestamente, o mais difícil para o Benfica está feito, porque alcançado o 1º lugar, a puta da onda vermelha levará à frente qualquer tipo de dúvidas de quem será o campeão.


Maxi - O MVP da partida. O talento é muito mas a raça é inexcedível. Maxi foi um dos que mais empurrou a equipa para a frente, ao ponto de ter aparecido mais que uma vez em zonas de finalização para marcar o único golo da equipa.
Herrera - Grande jogo do box-to-box mexicano. Grande inicio de jogo, embora se fosse afundando juntamente com a equipa, ainda assim foi das poucas coisas positivas que aconteceram ontem em Braga.
Danilo - Danilo a jogar assim, não aguentará muito mais tempo, Dá tudo o que tem em cada jogo, e tem sido o jogador mais regular da equipa esta época.
Brahimi - O mágico argelino deu-se sempre ao jogo e nunca deixou de procurar a bola. Fica sempre a ideia que embeleza demasiado as jogadas mas apesar disso, foi o único a conseguir desequilibrar individualmente. Faz o cruzamento para o golo numa nada habitual trivela.
Inicio de jogo - Um grande inicio de jogo que não dava a entender o final de jogo sofrível pelo que passamos. Não marcamos no nosso melhor período e depois pusemos a jeito para a hecatombe que foi a 2º parte.


Marcano - Um central que fez uma grande época de estreia mas que vem cometendo erros grosseiros a uma velocidade desesperante nesta 2ª época. Ontem em Braga meteu mais uma vez nojo, num lance em que não era difícil ter feito melhor. Mais uma mancha numa época manchada.
Casillas - Só ele sabe o que lhe terá passado por aquele cérebro pequenino, no lance do 3º golo. Tal como Marcano, foi mais uma mancha numa época manchada com muitos erros e poucas virtudes.
Peseiro - O nosso Mister não terá tido o melhor jogo a mexer na equipa. Aboubakar por Suk, num jogo em que o coreano estava a ser dos melhores foi uma decisão muito questionável. Deixar jogar André tanto tempo claramente condicionado pelo amarelo precoce, também não me pareceu muito acertado. Peseiro foi reactivo quando se esperaria que fosse activo.
Xistra - O Xistrema voltou. Não tendo erros grosseiros durante todo o jogo, conseguiu arbitrar sempre de forma manhosa, habilidosa e extremamente condicionadora para o Porto. Uma diferença de critério gritante na mostragem de amarelos foi o inicio de uma arbitragem que seguiu sempre o mesmo caminho. Quando vemos Jesus a usar a abusar da respectiva área do seu banco, expulsar Peseiro daquela forma foi só mais uma acha para a fogueira.




inexcedível

"inexcedível", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/inexced%C3%ADvel [consultado em 07-03-2016].
inexcedível

"inexcedível", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/inexced%C3%ADvel [consultado em 07-03-2016].

FC Porto 2 vs Gil Vicente 0 - 02.03.2016 - Taça de Portugal

Jogo treino pré-Jamor.

Não há hipóteses, o Gil Vicente é um dos melhores amigos do maior do mundo quando visitam a invicta, porque em 22 jogos, 18 para a Liga Portuguesa e 4 para a Taça de Portugal, o resultado final é sempre o mesmo, vitória do Porto. O Gil que já não jogava no Dragão para a Taça de Portugal desde 2008, limitou-se a jogar pela honra e pouco mais, numa partida de sentido único, com um resultado justo mas que peca por escasso.


Peseiro apresentou um onze que deixa antever, quase a 100%, qual será a equipa titular contra o Braga no próximo jogo do campeonato, porque exceptuando Layún, toda a equipa deverá ser outra. Depois de um 0-3 fora de casa, é difícil pedir empenho à equipa, no entanto o Porto fez um jogo muito agradável. Como era de esperar, o jogo começa morno mas isso não impediu Chidozie de se estrear a marcar, através da marcação do 1º canto a favor do Porto. O resto foi Porto e mais Porto, com Failbakar em 3 ocasiões e Evandro, a falharem excelentes oportunidades de golo. A 2ª parte foi mais do mesmo, Porto a falhar golos atrás de golos, com Marega, Failbakar e Bueno a destacarem-se negativamente nesse capitulo. Embora tenha sido uma 2ª parte mais relaxada, o Gil perdeu a vergonha, chegou-se à frente e conseguiu alguns lances de relativo perigo. O Porto acaba por matar o jogo, num lance em que Failbakar prefere um bom passe para Marega, a um mau remate.

Finalmente a final da Taça de Portugal. Depois de uma caminhada altamente facilitada pelo sorteio, seria um pouco escandaloso não chegar ao Jamor. O Porto volta a disputar a final 5 anos depois de em 2011 ter amassado o Vitória de Guimarães por 6-2 num jogo emocionante e com um hat-trick de James Rodriguez.


Sérgio Oliveira - O MVP da partida.  Grande jogo do menino. Jogou e fez jogar, rematou, passou curto e longo, foi o patrão do nosso meio campo e é ele que marca o canto para o golo de Chidozie.
Chidozie - Estreou-se a marcar numa bela tolada. Não teve muito trabalho mas sempre que foi chamado a intervir, respondeu afirmativamente. Ainda não tem aquela confiança de sénior, o que faz com que resolva todos os lances sem floreados.
Aboubakar (+/-) - Teve mais que uma oportunidade para marcar mas pareceu-me sempre desconcentrado e displicente. Apesar disso, correu muito, enviou duas pedradas aos postes e faz a assistência para o golo de Marega.
Marega (+/-) - O maliano fez muita coisa bem e muita coisa mal. Teve muita bola mas continua a dar a ideia de uma relação algo atribulada com a redondinha. Tal como Chidozie, estreou-se a marcar com o manto sagrado.


Varela - O extremo jogou muito na Taça de Portugal mas deu quase sempre a ideia de preferir estar em outro qualquer sitio menos em campo e contra o Gil não foi diferente.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Belenenses 1 vs FC Porto 2 - 28.02.2016 - Liga Portuguesa

A importância de marcar cedo e primeiro.

Foi o 75º jogo entre Belenenses e Portistas e a 30ª vitória do maior do mundo nas visitas ao Restelo, restando 19 empates e 26 empates para a equipa comandada pelo espanhol Julio Vélazquez. Foi uma vitória importante, ainda por cima por termos empatado a um golo nas 2 últimas partidas em Belém. Um Porto mais concentrado do que nos últimos jogos, marcou primeiro mas não conseguiu matar um jogo que parecia seguir o caminho da goleada depois chegarmos ao 2º golo, numa infelicidade de Tonel, logo aos 20 minutos.

Peseiro mais uma vez não inventou a roda e colocou o nosso actual melhor onze em campo, com a excepção de Indi, lesionado, e Layún, castigado. O maior do mundo, ao contrário dos últimos 4 jogos para a Liga Portuguesa, não se deixou surpreender e marcou primeiro, numa jogada em que a raça de Suk permitiu a Brahimi aparecer isolado e facturar. O 2º golo do Porto surge pouco tempo depois numa cabeçada fulminante de Tonel, muito possivelmente porque os holofotes do Restelo são da mesma marca do que os de Alvalade. Os 2 golos marcados cedo fizeram com que o Porto recuasse e desse a iniciativa de jogo ao Belenenses, que perdeu a vergonha e avançou no terreno, causando moça na defesa portista muito à boleia de Carlos Martins. A 2ª parte é toda do Belenenses, o Porto considerou o jogo como ganho e ficou no balneário. O golo da equipa da casa acaba por acontecer naturalmente e o Porto perde completamente o controlo do jogo, sujeitando-se a meia dúzia de remates perigosos, sempre com Casillas a responder afirmativamente.

O Porto acaba por ganhar um jogo que poderia facilmente ter empatado. O facto de termos conseguido uma vantagem de 2 golos muito cedo no jogo acabou por não ter sido muito saudável e percebeu-se que a equipa fruto também dos últimos sustos, não lidou muito bem com isso. Apesar de tudo foram mais 3 pontos conseguidos longe do Dragão, fundamentais para a caminhada para o titulo.


Brahimi - O MVP da partida. Como facilmente se percebeu, foi o melhor jogo de Brahimi nas últimas semanas. A passagem pelo banco pode ter arrebitado o argelino que surgiu mais solto, menos agarrado à bola, e a aparecer por mais que uma vez em zonas de finalização. Marcou um golo e esteve perto de bisar.
Herrera - Encheu o campo. Jogou nas costas de Suk e foi sempre o primeiro a pressionar a bola nas saídas para o ataque do Belenenses. Correu que se fartou e esteve perto do golo por uma vez.
Casillas - Não fez nenhuma defesa do outro mundo mas esteve bem na fase de maior aperto. O Belenenses carregou e rematou muito mas o espanhol esteve sempre seguro.
Marcar cedo - Marcar cedo e cedo marcar, dá saúde e faz crescer. 0-2 aos 20 minutos, foi bom mas não podia ter sido mau.


Corona - O extremo mexicano não está bem, é evidente. Uma das suas grandes armas que é partir para cima do adversário e comê-lo em drible não tem corrido nada bem. Parece-me um dos jogadores que mais acusou a mudança de treinadores.
Marega - O moço tem vontade, é inegável, mas a bola nas pernas do Marega é tão mal tratadinha que até dói ver. Ou é uma perna que atrapalha, ou é a relva, ou é o sol, ou é a chuva, enfim, aparece sempre alguma coisa no caminho do maliano.
André - Nas lonas, é como ele está.