Pragmático QB

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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Benfica 0 vs FC Porto 0 - 26.04.2015 - Liga Portuguesa












Adeus e até para o ano.

Meus amigos, desengane-se quem pensa que Lopetegui sairá no final de Maio, depois de uma época onde tudo aponta para que não ganhemos merda nenhuma. Lopetegui foi contratado para 3 anos e acredito que, não só os cumpra, como provavelmente os prolongue. Há um projecto, há uma ideologia de jogo nas quais eu acredito, não cegamente como o outro, mas honestamente. Como portista é doloroso passar mais uma época sem ganhar nada, mas ficam os indícios de um futuro ganhador. Talvez ele não se lembre, mas em Outubro/Novembro do ano passado, confidenciei a um bom amigo vermelho - sim, também os tenho - que aceitaria e compreenderia que o Porto não fosse campeão esta época, porque depois do que tinha visto este ano, acreditava piamente que seriamos campeões nos próximos 2/3 anos. Hoje mantenho essa ideia. Lopetegui cometeu muitas falhas durante toda a época, e hoje mesmo não deixou de as cometer, mas há algo que me pareceu óbvio durante o decorrer deste ano desportivo, o basco aprende com os erros e essa mesma aprendizagem que quero ver em prática nos próximos longos anos.

Não fosse a cena entre Lopetegui e Jesus no final do jogo animar a coisa e poder-se-ia dizer que a partida começada às 17 horas, não teria sido um Benfica - Porto. Semana pré-jogo tranquila, conferências de imprensa relaxadas, clássico meiguinho, ingredientes que resultaram num empate com sabor a vitória para vermelhos, e altamente penalizador para azuis e brancos. Campeonato praticamente entregue a 4 jornadas do fim. Resta ao Futebol Clube do Porto honrar a linda camisola que veste ganhando todos os desafios até ao fim, esperando que algo parecido com o momento K92Lvin volte a acontecer... duas vezes.

Hoje, o nosso Mister surpreendeu com o onze inicial. Talvez ainda abalado pela violação de Munique, optou pelo povoar do meio-campo. Não mudando o habitual 4-3-3, mudou as peças que desempenhariam o papel no habitual esquema de jogo. Quaresma, Herrera e principalmente Fabiano, começaram surpreendentemente - ou não - no banco, entrando Evandro, Rúben e Hélton para os seus lugares. Evandro entraria para o lugar de Óliver, empurrando o espanhol para a ala. A ideia seria preencher o miolo do terreno com gente que sabe tratar a bola, deixando Jackson e Brahimi entregues às missões ofensivas. Lopetegui deu a entender que esperava um Benfas forte desde o inicio da época e precaveu-se. O Jesus foi mais pragmático, o empate era um excelente resultado por isso jogou declaradamente para o ponto, com sucesso. 

O jogo foi muito disputado, quase nunca bem jogado, com muita parra e pouco uva. O Porto dominou praticamente toda a primeira parte porque tinha mais jogadores no meio campo. Aquele ataque desenfreado à baliza de Hélton não aconteceu como supostamente Lopetegui terá previsto e a equipa ficou algo partida, tinha muita gente a defender para deixou Jackson entregue aos leões. A primeira ocasião de golo chega pelos pés do inevitável Jackson que depois de um cruzamento de Danilo, remata da marca de pénalti por cima da barra. Foi a primeira e única situação de golo durante TODA a primeira parte. Muito pouco, principalmente porque como portista esperava um ataque à bomba à baliza de Júlio César.

A segunda parte foi mais equilibrada. Lopetegui deixou o Rúben no banco e fez entrar Herrera e pensei eu que seria o mexicano a jogar na ala, passando Óliver para o meio, aproveitando assim as "piscinas" do Hector. Afinal tudo se manteve tudo igual, mesmo quando algum tempo depois entrou Quaresma para o lugar de Brahimi. A pureza do 4-3-3 só voltou em pleno com a entrada de Hernâni para o lugar de Evandro. Uma coisa que me fui apercebendo não só na primeira parte, como até à entrada de Hernâni, foi que a equipa não percebeu que não tinha nenhum extremo nas 2 alas. Tentou vários passes para uma zona onde não estava ninguém, porque o ex-Vitória e Quaresma estavam no banco e Brahimi não é o tipo de jogador que finte para a linha porque a sua tendência é sempre vir para dentro. Embora o Porto precisasse de ganhar, primeiro, e pensar em fazê-lo por 2 golos de diferença, depois, o jogo acabou tal como tinha começado, meiguinho.



Casemiro - O melhor em campo. Foi aquele lutador e gladiador que nos tem vindo a habituar nos últimos meses. Espero muito sinceramente que o Porto exerça a opção de compra sobre o brasileiro porque me parece um jogador fulcral para o esquema de Lopetegui. O melhor elogio que lhe posso fazer hoje, foi que secou Jonas, o melhor marcador do Benfas esta época.
Jackson - Um jogo de muita entrega, muita luta, muito suor mas algo ingrato. Jogou praticamente os noventa minutos muito sozinho na frente. Teve a melhor oportunidade de golo, ainda na primeira parte, mas para além disso, só me lembro de outro remate de cabeça.
Hélton - Fiquei dividido quando soube que seria o capitão o dono da baliza portista. Disse-o durante esta semana, que embora Fabiano não fosse o único culpado da tragédia de Munique, parecia-me claro que ficou sempre a ideia de que poderia ter feito mais nos 6 golos sofridos. Lopetegui optou pela mudança de guarda-redes e não o podemos criticar por isso. Embora o Capitão não tivesse tido muito trabalho, aquela tranquilidade que ele transmite em tudo o que faz, para o resto da equipa, é sempre salutar.



Lopetegui - Com o onze inicial apresentado na Luz, procurou antecipar algo que não se veio a confirmar. Falhou nas escolhas e tentou corrigir ao longo da partida mas ficou sempre a sensação, que mexesse na equipa da forma que mexesse, o resultado não se iria alterar. Talvez a maior critica que faça ao jogo de Lopetegui não só neste jogo mas durante toda a época, é a falta do Plano B.
Plano B - Sou suspeito para falar porque gosto do "chuveirinho" quando a situação assim o impõe. O Porto de Lopetegui não tem Plano B. Ponto. Quando está a perder ou empatado é incapaz do chuto para a frente, de meter 2 avançados na área, de fazer algo que de certa forma, contrarie e se diferencie daquele jogo de passe e posse, imagem de marca do basco. Infelizmente torna-se um futebol algo previsível para o adversário. A forma como a equipa hoje termina o jogo a fazer troca de bola entre os defesas é sintomático disso mesmo.
Brahimi - Quem és tu que tem jogado com a camisola do Brahimi? Brahimi viajou para a CAN e nunca mais voltou. As equipas adversárias já toparam o argelino à totil, mas o argelino ainda não topou como deve jogar. Enrola, mastiga, deita fora, roda, embrulha, rodopia e quando dá por ela, repara que andou em círculos num raio de 2 metros. 
Quaresma - Entrou aos 56, viu amarelo aos 59 minutos, o que dá a ideia de que se tem começado o jogo de inicio, não o iria acabar. Não deu aquele abanão e desequilibro que seria preciso a partir do momento em que entrou em campo.










sexta-feira, 24 de abril de 2015

Rapidinha do dia - Manuel José












Um dos grandes ressabiados do futebol português, quiçá o ressabiado mor voltou a tecer comentários em relação ao Futebol Clube do Porto carregados de azia. Transcrevo em baixo as declarações dadas à Rádio Renascença:

"Julen Lopetegui é um treinador que está numa encruzilhada, a posição dele é difícil. Vamos ver se tem arte, talento e sabedoria para recuperar mentalmente os jogadores e darem uma boa resposta. Depois do 6-1 era normal que fossem assobiados no regresso a casa, mas tudo aquilo foi muito bem preparado. O FC Porto não dorme e mandou aqueles adeptos para o aeroporto dar carinho e transmitir confiança aos jogadores e ao treinador. Este jogo só é decisivo para o FC Porto, não é para o Benfica. O FC Porto está fragilizado e o Benfica pode tirar vantagem disso, jogando como costuma jogar no Estádio da Luz, fazendo grande pressão sobre o FC Porto e não deixar o adversário readquirir a confiança. O FC Porto passou por um pesadelo em Munique, mas tem agora outro pesadelo. Se perder no Estádio da Luz perde a oportunidade de ganhar qualquer competição."

É fácil perceber pelas palavras do Nelo Zé, o seu "ódio" ao maior clube português, até porque já não é a primeira vez que o faz, nem será com certeza a última. Este senhor, que além de ressabiado também é treinador, não ganha nada em Portugal desde a época 92/93, e os títulos recentes que tem foram todos no quinto do caralho, mas semana após semana acha-se no direito de opinar sempre a desfavor do Porto, dos jogadores do Porto, do treinador do Porto e de tudo o que tenha as belas palavras Futebol Clube do Porto.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Bayern München 6 vs FC Porto 1 - 21.04.2015 - Liga dos Campeões













Um sonho que durou 6 dias.

Dia 15 a dia 21 de Abril, foi este o espaço temporal que nos permitiu sonhar e acreditar que era possível eliminar o poderoso Bayern Munique, seguramente uma das 3 melhores equipas do mundo. Tudo começou faz hoje uma semana, num belo fim de tarde, no Estádio mais lindo do mundo, numa das mais notáveis vitórias que a minha memória me permite recordar. 6 dias passaram, o sonho virou pesadelo, a esperança de uma Champions épica morreu mas a vida continua. Perdemos com um acumulado de 7-4 e dito assim, a dor de uma pesada derrota, é de certa forma amenizada.

A Lei de Murphy é uma velha máxima que diz que se alguma coisa pode correr mal, ela irá correr mal. Um Porto desfalcado dos 2 laterais titulares, um Bayern com sede de vingança, um estádio cheio de alemães desejosos de sangue, o poder dos números e dos orçamentos claramente a nosso desfavor, tudo preparado para que a puta da Lei do senhor Murphy entrasse em acção. Infelizmente este é o tipo de jogo facílimo de comentar, tal a diferença de qualidade demonstrada pelas duas equipas. O Porto entrou mal em jogo, à imagem do que tem sido toda a época,  com a diferença que os alemães não são os Paços Ferreira's ou os Penafieis da Europa. Equipas como o Bayern castigam o adversário mesmo quando não têm espaço, e o que fazem quando tudo lhes é permitido? Castigam, massacram, violam, sem dó nem piedade até que o adversário deixe de mexer. 

Foi assim durante toda a primeira parte, o Bayern aproveitou o facto do Porto ter entrado molezinho, macio, meiguinho e inofensivozinho em campo e usou e abusou dos nossos meninos até se encher. É como ir às putas mas não pagar no fim. Ameaçaram com uma bola ao poste e como o Porto não ligou ao aviso, foram 28 minutos a levar porrada, pelo chão, pelo ar, por baixo da terra, elas caíram de todo lado até que o cliente alemão se encheu da puta portuguesa e decidiu deixá-la em paz. O Porto deu muito espaço no sector defensivo, não mordeu, não bateu, não atrapalhou, limitou-se a assistir ao espectáculo de variedades dado pelos bávaros. Resultado, 5 salsichas contra 0 bacalhaus ao intervalo.

Nos balneários o chulo basco mudou a forma das putas actuarem, trocando uma delas, que dado o seu nervosismo poderia reagir mal a mais um pancada do cliente e fez entrar uma puta mais calma, mais nova, mais esclarecida. Esta mudança de intervenientes, assim como a mudança táctica fez com a equipa jogasse muito mais equilibrada e o Porto conseguiu de certa forma estancar a invasão alemã. Este maior esclarecimento do Porto, aliado ao facto do Bayern ter tirado o pé do acelerador fez com que a segunda parte fosse muito mais equilibrada. As jogadas de ataque foram surgindo até que o Jackson marca o nosso único golo aos 73 minutos. Faltava pouco tempo para acabar o jogo mas isso não impediu que a equipa lutasse muito com o coração e menos com a cabeça, sempre em busca de novo golo que permitisse pelo menos pôr algum nervosismo nos alemães. Esse golo quase chegou numa grande jogada individual de Jackson, seria o 5-2 e ficaríamos a apenas um da passagem às meias-finais. Mas como no futebol não existem "se's", o Bayern voltou a bater nos nossos meninos, num livre superiormente bem marcado por Alonso, a castigar falta e posterior expulsão de Marcano.

Pode parecer surreal da minha parte, mas a verdade é que foi a derrota que me custou menos a digerir. Quando nos saiu o Bayern no sorteio, todo o Portista sentiu que nos tinha calhado a fava, e essa sensação só mudou depois de uma 1ª mão no Dragão onde toda a equipa se transcendeu. O problema é que todos os Portistas sabiam que só iríamos eliminar os alemães se fizéssemos não um, mais dois jogos transcendentes. Fica óbviamente o amargo pela derrota pesada, porque conscientemente talvez tivéssemos preferido uma derrota por 2-0, embora na prática fosse a mesma coisa.

"No matter how cold the winter, there's a springtime ahead.."

  
Jackson - O melhor jogador azul e branco. "Quem dá o que tem, a mais não é obrigado!", e o colombiano deu o que tinha e o que não tinha num jogo extremamente ingrato. Lutou quase até cair para o lado, marcou um e quase marcava outro, defendeu muito. Fez o que pode. Nada a apontar.
Herrera - Tal como Jackson, foi o que lutou mais. O jogo típico do mexicano, as coisas nem sempre lhe correram bem mas nunca deixou de lutar. Para o Hector, tanto faz estar 0-0 como 6-1, é sempre a abrir até ao apito final ou cair para o lado.
Adeptos Portistas -  O que se viu na partida e chegada da equipa no aeroporto revela que adeptos e equipa estão unidos, e isso é algo que merece destaque.
Nada mais a destacar, numa noite e num jogo como não há memória.




Pode-se falar de tanta coisa que correu mal que nem sei por onde começar. Falar que este ou aquele jogador jogaram mal quando se enfarda 6-1, é complicado, ainda assim consigo separar algumas coisas: 
Lopetegui - Na 1ª mão, Julen 1 - Pep 0, ontem,  Pep 1 - Julen 0. O 4-4-2 do Bayern desmontou completamente a nossa estratégia. Os alemães colocaram muita gente onde o Porto estava ferido, Lahm e Rafinha violaram o Indi e o Gotze e Bernat fizeram do Reyes uma galocha. Não estou habilitado a afirmar que com o Ricardo de inicio, o jogo seria diferente, seria desonesto comigo mesmo se o fizesse.
Futebol Aéreo - 6 golos sofridos, 3 de cabeça. Indi (1.84cm), Maicon (1.91cm), Marcano (1.89cm), Reyes (1.89cm), Casemiro (1.84cm), uma média de altura de 1.87 cm nos 5 jogadores mais defensivos da equipa. Se não é pela altura, a culpa só pode ser do mau posicionamento.
Fabiano - Talvez esteja a ser injusto com o nosso guarda-redes mas a verdade é que fiquei sempre com a sesação que o brasileiro poderia e deveria fazer sempre mais qualquer coisa nos 6 golos sofridos.









Máxima que estipula que se alguma coisa pode correr mal, ela irá correr mal

"lei de murphy", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/lei%20de%20murphy [consultado em 22-04-2015].
Máxima que estipula que se alguma coisa pode correr mal, ela irá correr mal.

"lei de murphy", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/lei%20de%20murphy [consultado em 22-04-2015].
Máxima que estipula que se alguma coisa pode correr mal, ela irá correr mal.

"lei de murphy", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/lei%20de%20murphy [consultado em 22-04-2015].

domingo, 19 de abril de 2015

FC Porto - 1 vs Académica 0 - 18.04.2015 - Liga Portuguesa

A ressaca depois de uma noite bem passada.

Era previsível que as mudanças na equipa acontecessem mas nunca de uma forma tão drástica, pensei eu. O jogo da passada quarta-feira contra o Bayern não matou mas moeu praticamente toda a equipa e o uso de alguma rotatividade contra os estudantes, impunha-se. Admito por isso, algum susto e preocupação quando vi aquele onze inicial. Danilo e Casemiro, 2 dos jogadores que pudemos ver de rastos no final do jogo da Champions não foram convocados e Jackson, Quaresma, Brahimi, Marcano e Óliver ficaram no banco. Alex Sandro a central era mais um dos factores que fez deste onze titular, uma equipa hipster, que embora alternativa, me fez perceber que o nosso Mister, vai apostar as fichas todas no jogo de Munique. A famosa rotatividade voltou a acontecer.

O jogo começa morno, muito morno. Troca de bola lenta, equipa meio perdida em campo, futebol confuso, até que aos 12 minutos Quintero, perdão, Aboubakar com um grande passe de primeira desmarca Hernâni que remata à figura de Cristiano, fazendo de seguida a recarga vitoriosa. O mais difícil estava feito, embora estivéssemos longe de saber que o marcador não mais iria ser alterado. A próxima ocasião só chegou aos 37 minutos e em dose dupla, Evandro rematou ao poste e Aboubakar na recarga remata para o Dolce Vita. A resposta da Académica não tardou e depois de uma prenda com laço de Alex Sandro, Rafael Lopes remata ao lado, nunca lance em que ficou a ideia que o academista poderia fazer melhor. O Porto assusta-se e volta a carregar, quase marcando por Angél, depois de uma brilhante jogada de Evandro e Hernâni. Chega o intervalo com a ideia que mesmo com uma equipa "esmifrada", o resultado poderia ser outro a nosso favor. 

A 2ª parte não é muito diferente da 1ª em relação às oportunidades de golo de ambas as equipas. O Porto abre as hostilidades num livre bem marcado por Campaña e algum tempo depois Aboubakar cabeceia ao lado depois de uma grande jogada de Hernâni, mais uma. A Académica, fruto das desvantagem mínima acreditou que era possível empatar no Dragão e quase o consegue na sequência de um canto. O jogo a partir daqui arrastou-se até ao fim e só a entrada de Jackson animou a malta, primeiro num remate cruzado com boa defesa de Cristiano e depois rematando por cima a um metro da linha de golo depois de uma boa jogada de Alex Sandro pelo lado esquerdo. O apito final soou logo de seguida. Vitória justa, num jogo de serviços mínimos e muita falta de eficácia, numa daquelas confrontos terríveis antes e após jogos de Champions.


Hernâni - O MVP da partida. Fez de Esgaio uma galocha. Foi um autêntico pesadelo para o defesa direito da Académica que só o conseguiu parar em falta. Quando mudou de flanco perdeu protagonismo, embora isso não invalide que tenha sido o jogador mais perigoso do Porto durante toda a partida. Foi festejar o golo com Quaresma, e segundo consta, são bons amigos, por isso sendo 2 extremos, só espero coisas boas dessa união.
Evandro - Mais um belo jogo. Evandro faz-me lembrar certas marcas de automóveis conhecidas pela sua fiabilidade. É um jogador que nem sempre dá nas vistas mas de uma grande utilidade. Ontem foi o grande patrão daquele meio campo.
Jackson - 10 minutos em campo, 2 oportunidade de golo, a segunda das quais claríssima.
Onze alternativo - Mesmo com muitas mudança no onze, a equipa conseguiu fazer um jogo razoavelmente bom, com oportunidades de golo mais que suficientes para que o resultado fosse mais desnivelado.


Quintero - Mais do mesmo. O menino anda chateado com o mundo, anda amuado, anda sem vontade de jogar. Se é suplente e entra, joga fodido, se é titular, joga fodido. Cada vez mais Kelvin e menos James. Se não tem vontade de estar na invicta, façam o favor de o vender pelo melhor negócio possível.
Ricardo - A adaptação plena à posição tarda. Ataca bem mas quando chega a hora de defender é um problema. Exemplo disso é o lance em que leva amarelo depois de ter sido "comido" com toda a facilidade do mundo por Ivanildo.
Reyes - Um jogo à imagem do que o central mexicano nos tem habituado. Frágil, inseguro, nervoso. A vida não está fácil para o Diego.
A falta do 2-0 - Não matar o jogo fez com que jogadores de adeptos ficassem impacientes até ao apito final. Mais um jogo onde o Porto não quis nada com a eficácia.









sexta-feira, 17 de abril de 2015

FC Porto 3 vs Bayern München 1 - 15.04.2015 - Liga dos Campeões























Panzers minados com inteligência.

Aqui no norte, terra onde nasci e cresci, diz-se que o "foda-se" é usado como virgula e o "caralho" como ponto final. O "caralho" serve também como unidade de medida para tudo e exemplifico com um "grande cumó caralho", "longe cumó caralho", "feio cumó caralho", "pesado cumó caralho", só para citar alguns. A verdade é que na passada quarta-feira o nosso amor comum, o ENORME Futebol Clube do Porto me fez sentir feliz e orgulhoso "cumó caralho". Não tenho uma bola de cristal e não sei o desfecho final desta eliminatória mas este gostinho de ter ganho 3-1 a uma das maiores equipas do mundo, senão a melhor, já ninguém nos tira. Raça, Querer e Ambição, tudo factores que fizerem com que todos os Portistas vivessem mais uma grande noite europeia.

Foi acima de tudo um jogo pleno de raça, competência e muita inteligência. O Porto assumiu o maior poderio do adversário e prescindiu de alguma posse de bola, em prol de um excelente posicionamento defensivo em campo. 2-0 aos 10 minutos? Haveria algum portista no mundo, por mais crente que fosse, que acharia este resultado possível contra o todo poderoso Bayern? Com certeza que não. O Porto divorciou-se da forma pastosa que tem sido as entradas em campo nos jogos do campeonato e fez uma entrada à Porto. Foi contra os panzers alemães, a marchar, marchar. Fez as feridas no adversário porque sabia onde este era vulnerável - todo o mérito para Lopetegui que preparou melhor o jogo do que o seu compatriota Guardiola. Alonso sentia sempre o bafo do Jackson no cachaço  e Herrera e Óliver seguiam Thiago e o Lahm para todo o lado. Diz-se que os dois médios do Porto levaram a coisa demasiado à letra e foram atrás dos bávaros até ao autocarro, já depois do espanhol Velasco Carballo ter terminado o jogo. Dante, Boateng e Neuer divertiam-se trocando a bola entre eles. Fruto desta pressão alta, Jackson encosta no Alonso, fana-lhe a redondinha e perante o melhor guarda-redes do mundo, mete a bola ao lado e espera pela falta. Penállti aos 2 minutos, lindo. Velasco gastou a coragem toda ao marcar o castigo máximo, e poupa Neuer à expulsão. Quaresma pensou "com Neuer ou sem, vou enfiar a bola no saco!", beijou a menina, e tau, golo do Porto. Estádio em delírio e Bayern atordoado com a pancada. Dante pensava que estava a fazer uma peladinha no Catuense, quando tarde demais, repara que o Gipsy Mustang lhe saca a bola e isolado à frente do muro alemão, pergunta-lhe para que lado quer, e espeta o 2º golo. Estádio vem abaixo, Quaresma salta e os alemães finalmente percebem o jogo já tinha começado à 10 minutos atrás. Uma pequena confidência, vi o jogo em casa mas não vi o 2º golo porque estava a mudar a fralda cheia de Muller à minha filha. O Bayern é um colosso, cheio de jogadores que já ganharam muita coisa por isso estar a perder 2-0 contra uma equipa portuguesa aos 10 minutos, é uma filha da putice. Os meninos levaram a mal, partiram para cima do Porto, chegando ao golo num lance improvável, aproveitando o desposicionamento da equipa - Boateng vai à linha cruzar e Thiago finaliza à ponta de lança. O Porto sente o golo e até ao intervalo praticamente só defende, não conseguindo lançar um ataque que  permitisse pelo menos assustar o Bayern. 

A 2ª parte mostrou um Porto sóbrio, que sabia que tinha retirar alguma posse de bola ao Bayern, e criar situações de golo para pelo menos pôr os alemães em sentido. Casemiro quase marca um golo olímpico, num lance em que Neuer se arma em Fabiano e logo de seguida uma excelente jogada do ataque portista, obriga Neuer a desviar para canto um possível auto-golo de Boateng. Estava criado o perigo na baliza bávara necessário para que o Bayern percebesse que estávamos vivos e de boa saúde. Nesta altura e quase como em toda a 1ª parte os centrais portistas limpavam tudo, não jogavam bonito mas não inventavam. Numa boa saída para o ataque, Alex Sandro viu que Jackson estava mo meio dos 2 centrais alemães - coisa pouca para o colombiano - faz o passe longo, Boateng "recusa-se" a cortar e o 9 portista finta Neuer, que teve medo de fazer o 2º pénalti, fazendo o 3º e dando alguma justiça ao resultado. Até final o Bayern só teve um lance de perigo numa cabeçada de Dante, apesar do nada normal ataque à baliza portista através de algum chuveirinho. É certo que não tivemos, nem podíamos ter os habituais 60% de posse de bola, mas aproveita-mos bem as abébias defensivas dadas pelo Bayern e construímos um resultado que nos permite acreditar que é possível passar esta eliminatória. Alex Sandro e Danilo viram amarelo, que os retira da 2ª mão mas é "só" mais um contra-tempo no que se espera ser um jogo épico.


Lopetegui - O basco deu uma prova inequívoca de competência. Estudou bem o Bayern do seu amigo Guardiola, atacou-o em força onde percebeu que havia lacunas e montou uma equipa lutadora, capaz de se transcender. Mexeu bem nas alturas necessárias e prova disso é a 2ª parte "descansada" que Fabiano teve. Vénias para ti, Julen.
Jackson - O que mais dizer acerca do nosso avançado? World Class Player! Melhor em campo por tudo o que fez e fez mesmo tudo. Defendeu, defendeu, defendeu, lutou até cair, sacou um pénalti, marcou um belo golo. Esteve lesionado mais de um mês? Não acredito. Vais embora mas vais pela porta grande. Vitor Pereira e Paulo Fonseca melhoraram o colombiano, mas é com o basco que temos um Jackson completo em todos os aspectos do jogo. Vénias para ti, Julen.
Quaresma - No futebol como na vida, às vezes vale a pena confrontar outra pessoa, dizendo-lhe umas verdades, chateando-se. Pelos vistos e segundo reza a lenda, foi o que aconteceu entre o Quaresma e Lopetegui e como se percebe foi o melhor que podia ter acontecido ao menino. Está numa forma soberba, com muita confiança. É um Quaresma à Quaresma mas mais responsável e altruísta. Um jogador à Porto como nunca o foi na carreira. Vénias novamente para ti, Julen.
Casemiro - Ainda alguém tem coragem de dizer que o espanhol é fraco? Grande jogo! Um pulmão incansável, sempre na luta, sempre a disputar cada lance como se a sua vida dependesse disso. Os centrais portistas podem dormir descansados enquanto o brasileiro estiver no Porto. Quase marcava um golo que certamente seria o melhor da sua carreira.
Óliver - O menino voltou a fazer um belo jogo. Muito batalhador no meio campo, sempre em jogo com aquelas fintas curtas que tanto o caracterizam. Um dos grandes responsáveis pelo "emperraranço" do jogo alemão. Foi substituído quando Lopetegui percebeu que era preciso refrescar o meio campo, dado que o alemão Rode tinha entrado com a corda toda.
Herrera - Completamente desastrado no capitulo do passe, sublime na entrega ao jogo. É um jogo à Herrera, capaz do melhor e pior durante a mesma partida. 
Alex Sandro e Danilo - Muitos fortes a defender, Muller e Gotze pouco fizeram, também muito por culpa dos extremos portistas que defenderam muito e bem. Atacaram sempre que possível num jogo de muita raça e sacrifício. Viram ambos o amarelo que o excluí da 2ª mão. Serão só mais 2 pedras no nosso caminho.
Maicon e Indi - A dupla M&M's desta vez formada por Maicon e Martins Indi que tiveram o espírito de batalha necessários para secar o ataque alemão fosse de que maneira fosse. Jogaram muitas vezes feio mas não inventaram nem complicaram. Indi, ao contrário do que tem sido habitual ganhou muitos lances de cabeça e Maicon muito provavelmente atravessa o melhor momento da carreira.


Brahimi - Depois de um jogo destes, custa-me dar nota negativa a alguém mas a verdade é que o argelino destoou dos companheiros. Aquela necessidade exacerbada de fazer sempre mais uma finta, de dar sempre mais uma voltinha antes de soltar a bola, emperrou alguns contra-ataques portistas. Por outro lado foi esse mesmo segurar da bola que desesperou os alemães. Não fez um mau jogo, mas destacou-se dos restantes 10.
Velasco Carballo -  A coragem que teve em marcar pénalti de Neuer sobre Jackson, faltou-lhe para expulsar o melhor guarda-redes do mundo. 88 minutos da 1ª mão, mais 90 minutos de terça-feira com Reina, não seriam de todo a mesma coisa. A mostragem dos cartões amarelos foi também de uma dualidade de critérios gritante.
As putinhas do Bayern - Muller, Gotze, Lahm e Bernat, 4 exemplos de uma equipa repleta de meninos que passaram a vida a fazer queixinhas. Guardiola chegou o Munique e trouxe TODA a escola Barça consigo.











terça-feira, 14 de abril de 2015

Aquela fezada que não se explica.









A conhecida casa de apostas BWIN "oferece" ao crente que decida apostar na vitória do nosso Futebol Clube do Porto no jogo de amanhã, 4.75€ por cada euro investido. Eu como sou um desses crentes, já fiz a minha parte, fiz o login no referido site, acto que já não fazia desde Outubro de 2013, e contribuí com uma pequena mas esperançada quantia na vitória do nosso amor. Gosto de eliminatórias como esta, sinto-me muito mais descontraidamente nervoso do que contra um Málaga por exemplo, porque temos tudo a ganhar e nada a perder.

Embora em fases distintas da prova, sinto-me como em 2004, quando defrontamos o meu segundo amor, o poderoso Manchester United, nos oitavos-de-final, com uma vitória por 2-1 em casa e 1-1 em Old Trafford, com o mítico golo do Costinha já nos minutos finais. Os Red Devils entraram na Champions dessa época como Campeões da Premier League em 2003, embora tenham ficado em 3º lugar em 2004, atrás do criminoso Arsenal que ganha a prova com 90 pontos, e 26V, 12E e 0D. A equipa do United eliminada na altura deve ter sido uma das "piores" da sua história, onde "apenas" se destacam jogadores como Giggs, Scholes e Van Nistelrooy.
O Porto já não chegava a esta fase da prova há 6 anos e nessa altura fomos eliminados, tipo vingança, pelo Manchester United, com um bom empate em Old Trafford por 2-2, e uma derrota em casa com um golo do Ronaldo, que viria a ser considerado o melhor do ano. Eliminação amarga quando a passagem à próxima eliminatória chegaria com um empate a 0 ou a 1 golo.

Isto tudo para chegar ao Bayern. Os jogadores passam no nosso clube à velocidade da luz mas nós, os adeptos, somos eternos. Nenhum jogador da actual equipa foi Campeão Europeu em 2004 e muito menos em 1987. Nenhum destes jogadores ganhou a Taça UEFA em 2003 nem a Liga Europa em 2011. Nenhum destes jogadores ganhou qualquer um dos outros 3 títulos internacionais conquistados pelo Futebol Clube do Porto. Nós, Portistas e Adeptos, ganhamos tudo isso e não pensamos parar por aqui. Amanhã será o jogo que todos os jogadores querem jogar e todos os Portistas querem ver. O nervosismo começará logo pela manhã, aumentando gradualmente ao logo do dia, até que no lusco fusco, atingirá o seu pináculo. Amanhã deveria ser feriado nacional para que todos os Portistas pudessem desfrutar em pleno de toda uma noite que se espera mágica. Vocês não sei, mas eu estou com AQUELA fezada.

domingo, 12 de abril de 2015

Rio Ave 1 vs FC Porto 3 - 11.04.2015 - Liga Portuguesa



Vitória justa e sem arcos.

"...o Rio Ave costuma-nos criar dificuldade nos Arcos, 20 jogos e apesar do Porto só ter perdido uma vez, tem 8 empates e 11 vitórias, ou seja, o Porto não ganha quase 50% dos jogos em Vila do Conde. Se juntarmos a isto, a recente e justa vitória sobre o Benfas, estão reunidos factos para um jogo muito complicado."

No inicio do mês de Abril fiz esta pequena análise acerca do que seria a batalha em Vila do Conde e a verdade é que não tendo sido um jogo fácil, foi um jogo menos complicado do que era esperado. Vitória inteiramente justa alicerçada em factores estatísticos incontornáveis, o Porto brindou o Rio Ave com 56-44% de posse de bola, 22-8 nos remates e 9-3 em cantos. Segue-se a Académica, que também hoje foi brindada com uma goleada às mãos do benfas, e que espero que chegue igualmente mansinha ao Dragão.

O Porto ao contrário do que têm sido os jogos esta época, entrou nos Arcos com a carga toda e fez uma excelente primeira parte. Estavam cumpridos os primeiros 15 minutos e já o Porto tinha criado 3 excelentes oportunidades de golo por Brahimi (golo mal anulado), Marcano e na mesma jogada Aboubakar, Alex Sandro e Quaresma. Nesta altura já o Quaresma tinha feito 127 cruzamentos, 126 dos quais sem aproveitamento prático e viu-se também 2/3 cantos marcados de forma inovadora - com um pequeno toque, seguido de cruzamento - com os resultados do costume, ou seja, inconsequentes. O Porto acaba por chegar ao 1º golo de penalti por Quaresma, castigando falta sobre Danilo na área, (que beneficia de posição irregular no momento em que Quaresma atira à barra) o mais difícil estava feito e podemos assistir a uma meia hora de grande nível. Após o golo sofrido, o Rio Ave solta-se e tem 3 remates pelo Ukra, Diego e Jebor, todos eles de fora da área. A primeira parte estava praticamente no fim quando o Danilo se lembrou que nos descontos também se marca, e depois de receber um passe do Alex, remata colocado para 2º golo (jogada curiosa, com os 2 laterais a aparecerem à entrada da área). A 2ª parte mal tinha começado e já o Porto poderia ter matado o jogo em 2 ocasiões, primeiro por Aboubakar e de seguida por Alex Sandro. O Rio Ave responde numa tolada de Jebor que Fabiano desvia com os olhos e o jogo estava perfeitamente controlado, até que Tarantini, que tem um especial gosto em nos marcar, conclui uma bela jogada de Marvin pela esquerda. O Porto acusou o golo, ficou nervoso e só o calmante Hernâni sossegou jogadores e adeptos.



Danilo - O MVP da partida. O Quaresma saiu cedo e por isso o merengue foi o melhor em campo. Grande disponibilidade física durante o jogo todo, exemplo disso é o sprint aos 93 minutos de jogo. Marcou um grande golo, mais um, e aproximou-se de Branco na lista dos defesas goleadores. Prova jogo após jogo a sua qualidade e a sua dedicação ao clube. Sou fã desde o 1º dia e continuarei a ser até ao ultimo jogo.
Quaresma - Enorme 1ª parte. Fintou, cruzou, defendeu, cruzou, rematou à barra, marcou e cruzou novamente. 45 minutos de grande qualidade, sempre em jogo. Assumiu a responsabilidade de substituir Tello e tem jogado como se tivesse menos 10 anos. Saiu aos 63 minutos a pensar no Bayern.
Casemiro - O 6 portista nunca será um Gatuso, assim como nunca será um Pirlo mas a sua presença em campo é obrigatória. É um autentico cão de caça e todas as equipas precisam de jogadores assim.
Herrera - Tal como Casemiro, nunca será um Lampard mas podemos contar com ele para deixar tudo em campo. Esteve muito em jogo, apesar de algo displicente em muitas situações. Se eu fosse para a guerra gostava de o levar junto com o Casemiro, o brasileiro porque abatia um grande número de inimigos e o mexicano porque passava as batalhas todas a correr, levar porrada, carregar armas e a disparar.
Brahimi - Agarra-se muito à bola quando o mais fácil era jogar simples mas a classe e facilidade como limpa 1/2 adversários é criminosa. Viu um golo ser-lhe anulado porque sim.
Hernâni vs Quintero - Ver a forma díspar como Hernâni entra em campo em comparação com Quintero é revelador do sentimento com que os 2 jogadores encaram as oportunidades que o treinador lhes dá. Quintero sempre com aquele ar de quem "todos lhe devem, e ninguém lhe paga" e Hernâni como se a sua vida dependesse daqueles 15, 20 ou 30 minutos. Marcou o golo que lhe escapou contra o Estoril numa jogada semelhante.
O jogo caseiro antes dos holofotes - Grande entrada em campo. A mensagem e ideia dada pelo Mister que o que interessava hoje era este jogo foi plenamente assimilada por toda a equipa.



Adormecimento da 2ª parte - O Porto precisava matar o jogo com um 3º golo, como isso não aconteceu a equipa pôs-se a jeito para o que aconteceu, golo do Rio Ave e o despertar de fantasmas recentes. Felizmente o Hernâni entrou muito bem em jogo e selou o resultado.
Nada mais a declarar a não ser os erros do auxiliar de Vasco Santos que anula um golo limpíssimo a Brahimi e não vê o fora de jogo do Danilo na altura de remate à barra do Quaresma.